segunda-feira, 24 de março de 2014

Visita Técnica ao Parque Lage

Capítulo 1 :
considerações iniciais:
A importância da visita técnica para nós alunos é principalmente para melhor fixar e visualizar  os aspectos a serem discutidos , além de que  vivenciar experiências na prática é uma ótima maneira de melhor assimilar o conteúdo da matéria em questão.

Capítulo 2 :
caracterização da área :
A área total do Parque é de 93,5 mil m².
Seu primeiro proprietário, Rodrigo de Freitas Melo, vendeu-o a Antônio Martins Lage, em 1859, que o deixou por herança a seu filho, o armador Henrique Lage.
A área foi desapropriada pelo Decreto nº 77.293 de 11/03/1976.
O Parque Lage constitui a última arbórea contínua, entre as faldas do Corcovado e a rua Jardim Botânico.
Projetado inicialmente pelo paisagista inglês John Tyndale em 1840 ao gosto dos jardins românticos, foi parcialmente reformulado, nas décadas de 1920-30 e 1930-40, principalmente o trecho à direita, quando seu proprietário, o industrial Henrique Lage, mandou edificar nova residência, em substituição à que fora de seu pai, Antônio Martins Lage.
Esta casa, que tem ao centro, pátio com piscina, possui pórtico saliente na fachada principal e é completamente revestida de cantaria.
Enquadra-se no período artístico denominado eclético.
Os jardins que a ladeiam são organizados de forma geométrica e apresentam áreas amplas desprovidas de arborização mais exuberante, certamente resultado das obras contemporâneas da edificação da casa. O Parque Lage foi recuperado e reinaugurado em 24/02/2002, pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, através da Fundação Parques e Jardins, de onde foram retiradas toneladas de lixo acumuladas durante vários anos.
Foi reformado o chafariz e recuperados os caminhos e trilhas que encontravam-se completamente deteriorados. Atendendo à solicitação constante dos moradores, construiu-se nova calçada externa e uma área para o estacionamento dos visitantes.
Numa homenagem à Tom Jobim e ao seu filho João Francisco, foi instalada uma escultura em bronze de um pintor retratando em sua tela o momento em que Tom e seu filho plantaram uma palmeira no parque.
A gravura que aparece na prancheta do artista retrata uma foto do jornal O Globo, tirada em 23/09/1984.
Esta iniciativa em 1984, foi feita para chamar a atenção da necessidade de recuperar este patrimônio Histórico - Cultural e natural da Cidade do Rio de Janeiro.
O parque contém mata atlântica e arbustos entre plantas exóticas , também contém alguns animais como macacos , esquilos e cobras , pássaros entre outros .

Capítulo 3 :
desenvolvimento da visita:
Ao chegarmos no Parque Lage já é possível notarmos que ele se encontra no meio metropolitano da cidade do Rio de Janeiro , que já causa um grande impacto com a poluição atmosférica e sonora para os animais e vegetais dali . O fato do Parque ser de fácil acesso e ser um ótimo atrativo para caminhada , trilhas entre outras atividades também é um fator de alto impacto para o Parque. Outro fato um tanto quanto impactante são as residências aos redores do Parque já que alguns animais como os macacos as invadem á procura de comida  colocando em risco a vida de ambos.
Logo na entrada temos em vista o estacionamento no qual é um tanto quanto impactante pois trás um grande impacto com sua estrutura em concreto e paralelepípedos e ruídos e poluição.
Em seguida temos uma capela e depois o Solarium que foi construído por Henrique Lage. Prédio imponente, com pátio interno com uma piscina, que atualmente abriga a administração do parque, uma cantina e a EAV (escola de artes visuais) , o que atrae mais pessoas e mais pessoas é igual a mais impacto , o lugar também é disponível para alugar para demais eventos.
De frente ao Solarium há uma escadaria e um chafariz com estrutura de cimentos e bancos também o que nos trás mais impactos ao ambiente.
Podemos dizer também que a jaqueira e a palmeira , jambo são impactos antrópicos já que foram trazidas pelo homem e se tratam de plantas exóticas .
Dando continuação a visita técnica temos o aquário artificial que contém peixes de derivadas espécies mas sua estrutura é de concreto o que o torna um fator impactante do local .
Continuamos a seguir pelas trilhas de paralelepípedos que também tem um fator limitante passamos pela gruta de calcário onde tem acesso livre o trás um grande impacto para a gruta. Continuamos e podemos avistar várias árvores pichadas , pontes de concreto .
Ao longo do trajeto é possível ver também materiais de construção expostos ao ar livre como areia , tábuas e britas entre outros materiais para construção de barreiras de concreto devido a erosões por conta da chuva e falta de vegetação devida no local . Há também maquinários pela trilha .
Continuando nossa caminha avistamos um lago artificial com carpas o que não deixa de ser um impacto já que ele não é natural . Seguindo em frente avistei uma sena lamentável de várias oferendas como ato religioso depositadas ali podendo ser de alto risco para os animais que por ventura se alimente-se desse dejeto , avistei também muitos cigarros o que me fez concluir que também pode ser um lugar usado para o usa de drogas .O que nos trás impactos não só ambientais mas sociais também .
Seguindo em frente avistamos várias construções antigas da época dos escravos que impactam o local mas fazem parte da história do Rio de Janeiro , e nos deparamos com um parquinho para crianças e o curioso é que era "  o dia dos instrumentos " , alguma instituição se reuniu e organizou uma atividade onde se reunia vários instrumentos para as crianças , muito barulho , que nem eu aguentei ficar perto , imagina os animais? O parquinho definitivamente é um grande impacto ao Parque Lage .
Devo também destacar aquelas pessoas que dão comida aos animais em especial os macacos  o que não é devido e que também se enquadra em um impacto antrópico.

Capítulo 4 :
conclusões:

Há vários pontos negativos que encontramos que nada se pode ser feitos como a sua localidade e suas estruturas de concretos e paralelepípedos que fazem parte da história carioca e são patrimônios tombados . Isso inclui o estacionamento mas se tivesse a possibilidade do estacionamento do lado de fora já seria um começo.
Caminhadas e trilhas deveriam ser feitas com consciência e melhores fiscalizadas  , para que não dependerem a natureza e o patrimônio público . Deveriam também serem controlados por números limitante  de pessoas para evitar uma maior degradação .
Quanto a jaqueira , o jambo e as palmeiras não tenho certeza se poderiam ser retirados já que alguns animais se alimentam dela. Acho que o acesso a gruta deveria ser limitado para melhor preservar .
As barreiras poderiam ser feitas de forma naturais com plantações de plantas auxiliares para que não agredisse tanto a natureza e o aspecto visual do lugar . E tendo também que ter um sistema de precaução para que não chegue a esse ponto crítico com um controle das áreas afetadas não só na época de chuva mas prevenindo antes. Assim evitaria esse cenário triste de não só das barreiras de concreto mas dos materiais ali expostos .
Finalizando com a presença do parquinho deveria ser retirado ,  não acho que seja devido naquele local já que não faz parte da história do parque , mas acho que os organizadores não cogitariam essa  hipótese de retira-lo já que o intuito deles e trazerem mais pessoas ao parque sem se importarem com o impacto que isso trás.

Capítulo 5 :
Fotos:


O Solar - Antiga casa do fundador do Parque



Palmeira Imperial Roystonea oleracea - exemplo de líquen e mutualismo



Capítulo 6 :
Referência Bibliográfica



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